Salário-Maternidade: O que você precisa saber após a decisão do STF.
A chegada de um bebê é um momento único, cheio de expectativas e emoções. Mas junto dessa fase tão especial, também surgem preocupações sobre estabilidade financeira. Afinal, como garantir tranquilidade para a mãe e o bebê nesse período?
É aí que entra o salário-maternidade, um benefício fundamental para que a família possa viver esse momento com mais segurança. E a boa notícia é que o Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe uma mudança histórica que facilita o acesso a esse direito.
O que mudou?
Antes, muitas mulheres — como autônomas, microempreendedoras (MEI), rurais ou contribuintes facultativas — precisavam fazer 10 contribuições ao INSS para conseguir o benefício. Isso impedia milhares de mães de receberem o apoio necessário.
Com a nova decisão do STF, agora basta uma única contribuição antes do parto, da adoção ou da guarda judicial para ter direito ao salário-maternidade.
Quem pode receber?
Além das trabalhadoras com carteira assinada, também têm direito:
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Empregadas domésticas;
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Autônomas e MEIs;
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Donas de casa, estudantes e outras contribuintes facultativas;
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Trabalhadoras rurais;
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Trabalhadoras avulsas;
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Seguradas que ainda estejam no período de cobertura do INSS.
O benefício vale em casos de nascimento, adoção, guarda para adoção e até em situações de aborto não criminoso.
E tem mais: homens também podem receber em casos de adoção ou se a mãe segurada vier a falecer.
Quanto tempo dura?
Na maioria dos casos, o salário-maternidade dura 120 dias, podendo começar até 28 dias antes do parto.
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Para aborto não criminoso, são 14 dias.
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Em situações de adoção, conta a partir da decisão judicial ou do termo de guarda.
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Se houver internação da mãe ou do bebê, é possível pedir a prorrogação do benefício.
Qual é o valor?
O valor nunca será menor que o salário-mínimo. Ele varia de acordo com a categoria da segurada:
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Trabalhadoras com carteira assinada e domésticas recebem o salário integral;
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Autônomas, MEIs e facultativas: média dos últimos 12 salários pagos;
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Trabalhadoras rurais: um salário-mínimo.
E se o INSS negar?
Mesmo com a nova regra, podem ocorrer negativas. Mas não se preocupe: é possível recorrer administrativamente (pelo INSS) ou pela via judicial. Procurar ajuda especializada pode fazer toda a diferença.
O salário-maternidade é muito mais do que um benefício: é uma forma de proteger a mãe, o bebê e a família nesse início de vida. A decisão do STF veio para garantir que mais mulheres tenham acesso a esse direito, mesmo que tenham contribuído apenas uma vez para o INSS.
Se você está grávida ou pensando em aumentar a família, conhecer seus direitos é essencial para viver esse momento com mais tranquilidade e segurança. 🌷

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